Aprender a cozinhar nos tornou homens, diz antropólogo em livro que contesta Darwin
Divulgação
Antropólogo fala do controle do fogo na evolução da espécie humana
Considerado um dos dez melhores livros de 2009 por especialistas do "New York Times" e "Economist", "Pegando Fogo" (Jorge Zahar) propõe uma tese retumbante e desafiadora: a de que os homens só passaram a se diferenciar dos antepassados primatas quando começaram a cozinhar.
Para defender esse ponto de vista, o antropólogo biológico norte-americano Richard Wrangham obtém informações retiradas de assuntos diversos, como a teoria da evolução, a divisão de tarefas entre os sexos, a culinária e até mesmos temas como dietas e emagrecimento. Para o autor, ao contrário do que disse Darwin, passamos a cozinhar antes de nos tornar homens.
Essa "hipótese do cozimento" afirma que um antepassado imediato do homo sapiens, o homo erectus, dominou o fogo e o cozimento há cerca de 1,8 milhão de anos, permitindo que tivéssemos acesso tanto a nutrientes quanto a hábitos que nos mudariam para sempre.
Para ilustrar o tema, histórias de sobreviventes na selva e no mar, do cotidiano alimentar de esquimós e índios brasileiros, além da experiência do próprio autor, que entrou no território selvagem dos chimpanzés para viver com eles e, sobretudo, comer exatamente o que eles comer.
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"Pegando Fogo"
Autor: Richard Wrangham
Editora: Jorge Zahar
Páginas: 232
Quanto: R$ 34
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha.
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